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Regimes de alimentação na hotelaria: o que escolher para seu hotel?

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Regimes de alimentação na hotelaria: o que escolher para seu hotel?

Regime de alimentação na hotelaria

Assim como impressões gerais de um hotel – atendimento, áreas de lazer e localização – a alimentação também é um dos fatores cruciais para a boa estadia de um hóspede. Dessa forma, todo empreendedor do setor deve estudar a melhor forma de oferecer o serviço ao cliente. Como sabemos, o café da manhã é um exemplo valorizado entre os viajantes. Agora, já pensou em investir em outros regimes para melhorar ainda mais sua recepção? Ao longo deste artigo vamos apresentar os modelos de all inclusive, a la carte, pensão completa, meia pensão, demais dicas para a refeição matinal e quais os benefícios de cada ao atender seus clientes.

Os termos acima, os regimes de alimentação, são muito comuns na hotelaria. Porém, por serem tantas nomenclaturas algumas confusões ou dúvidas podem surgir. Afinal, existem várias maneiras de apresentar a gastronomia em hotéis e pousadas, portanto é essencial conhecê-las para escolher a mais adequada ao seu negócio. 

Outra curiosidade importante de se ter em mente é que a gastronomia é o terceiro fator que os turistas mais consideram ao escolher o local de férias – perdendo apenas para localização e gastos. Abaixo, explicamos como funciona cada sistema e como os seus diferentes benefícios podem contribuir tanto para sua imagem, quanto para a sua receita final. 

Café da manhã incluso para hóspedes

O café da manhã incluso é considerado o regime de alimentação mais comum no segmento da hotelaria – mas isso não significa que todos os estabelecimentos incluam seu valor já no orçamento das diárias. Inclusive, há pousadas e hotéis que optam por não oferecerem o serviço gratuitamente por diferentes motivos. 

Considerá-lo como um investimento mais certeiro e disponibilizá-lo ao cliente com um preço já incluso na estadia pode ser um grande diferencial na hora de conquistar uma nova clientela. Segundo uma pesquisa do site Hotels.com, a primeira refeição do dia é o segundo serviço mais buscado entre os turistas na hora de escolher onde ficarão durante a viagem – o primeiro ponto é a disponibilização de sinal WI-FI.

O pensamento é simples, o café da manhã é fundamental para quem tem um dia de atividades pela frente, e tê-lo disponível no hotel é um conforto que agrada a todos. Principalmente se já estiver incluído. 

Em geral, são servidos no sistema de buffet e devem apresentar inúmeras opções de frutas, pães, doces, cereais, queijos e frios, geleias, ovos e sucos naturais, por exemplo. Também é excelente quando a variedade do seu menu está de acordo com receitas típicas da região.

Veja alguns modelos diferentes de café da manhã, de acordo com nacionalidades, para incorporar em no restaurante de seu hotel:

American Breakfast

Café da manhã completo estilo norte-americano. Inclui ovos, bacon, salsicha, pães, panquecas, waffles e geleias. 

Continental Breakfast

Não pode faltar uma cesta de pães, geléia, mel, manteiga, café ou chá, suco de fruta.

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English Breakfast

Um típico café da manhã servido no Reino Unido. Oferece ovos, bacon, pão torrado, geleia, manteiga, cereais e café e uma extensa diversidade de chás. 

Brunch

O brunch é uma junção de café da manhã com almoço e, basicamente, é considerada uma refeição reforçada. Além de itens como pães, frutas, cereais e iogurtes, inclui pratos quentes, como massas e carnes. Em geral, começa a ser servido a partir das 11h e encerra por volta das 15h. Muitos hotéis já aderiram ao serviço, principalmente aos domingos, quando há o hábito de ficar mais tempo na cama.

Como fazer um brunch em restaurante

Serviço a la carte

Muitos hotéis disponibilizam cardápios no sistema a la carte para pedidos, em geral, de almoço ou jantar. Inclusive, locais que aderem ao all inclusive também podem disponibilizar um a la carte com menu diferenciado e mais sofisticado, ideal para momentos especiais. Por exemplo, uma noite de fondue no quarto ou até mesmo no restaurante do resort ou pousada. 

Neste cenário, o cliente irá pagar por cada refeição consumida no momento do check-out, sendo todos os pedidos anotados na comanda do quarto. A opção funciona melhor quando somada ao café da manhã incluso. Tendo algo já no pacote, a hospedagem se torna mais atrativa – o que acontece devido a uma falsa ideia de maior controle de gastos extras na visão do consumidor.

Carta de vinhos para hotéis

MAP: Meia-Pensão

MAP é a sigla em inglês para Modified American Plan, meia-pensão em português. O serviço, como o próprio nome diz, contempla duas refeições ao dia: café da manhã e almoço ou café da manhã e jantar. 

No setor da hotelaria, a segunda opção costuma ser adotado em resorts mais próximos de centros ou em destinos com muitas atividades durante o dia. O almoço fica a critério do viajante e as outras duas refeições garantidas no conforto do local onde se está hospedado.

Para decidir quais estarão inclusas, considere o perfil de seu público-alvo. Por exemplo, se seus clientes costumam permanecer mais tempo em seu estabelecimento durante o início da tarde, o almoço é a melhor saída. Porém, se eles retornarem de seus passeios no início da noite, ofereça o jantar.

Mas, atenção, o café da manhã está sempre entre as alternativas. Não existe a opção de almoço com jantar.

FAP: Pensão Completa 

O sistema FAP vem do inglês Full American Plan, no Brasil, já chamado de pensão completa. O modelo sempre inclui café da manhã, almoço e jantar e é bastante seguido em hotéis, chalés e resorts que ficam mais isolados, distantes dos centros. Ou seja, quando a oferta gastronômica na região é menor e com o deslocamento mais complicado.

Há locais onde a pensão completa também inclui bebidas não alcoólicas – água, sucos e refrigerantes, mas apenas nos horários em que as refeições são servidas. Além das opções básicas, alguns estabelecimentos optam por oferecer lanches e petiscos também incluídos durante o período da tarde nas diversas áreas de atividades do espaço. 

Se o seu negócio estiver localizado em uma área com muitos restaurantes e comércios, ou em uma cidade que os turistas buscam para ir a parques ou praias, este regime de alimentação deixa de ser válido, pois não haverá procura. 

All inclusive: quando adotar?

O all inclusive aposta em refeições e bebidas disponíveis 24 horas por dia. O que significa que, além de café da manhã, almoço e jantar, também são oferecidos lanches, petiscos, sobremesas, itens de frigobar, drinks e mais. O local pode ou não adotar bebidas alcoólicas no regime – em geral preferem incluir algumas combinações mais simples e manter opções mais caras a critério do hóspede, como espumantes e vinhos. 

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Para adotar, o método é muito comum principalmente em cruzeiros ou estabelecimentos localizados em áreas muito reclusas e próximas à natureza, sem opções de comércio local. Antes de decidir ou não por este perfil de negócio, é importante definir o seu público, fazer alguns cálculos em relação ao investimento e definir um preço justo que cubra todos os seus custos. 

Também existem casos em que até passeios e atividades de lazer oferecidas pelo hotel são contemplados pelo regime! As regras variam, mas isso pode acontecer em passeios de barcos, por exemplo. No caso de resorts, alguns ainda aplicam em todos os seus bares e restaurantes, outros optam pelo consumo liberado em apenas alguns locais e horários determinados. 

O regime é visto como uma maior tranquilidade ao hóspede, especialmente para aquele que viaja com toda a família, pois terá tudo incluso e sem surpresas de gastos extras no check-out. Normalmente, as refeições são servidas em estilo buffet, mas algumas hospedagens também disponibilizam em restaurantes com serviço à la carte, de diferentes especialidades.

Qual o melhor regime de alimentação na hotelaria?

Como vimos, dependerá da sua estrutura, localização e perfil de público. Todos os regimes apresentam características vantajosas desde que bem executadas, planejadas e condizentes com o local. Se as questões citadas em cada um dos tópicos forem ignoradas, a escolha errada de um sistema trará prejuízos ao estabelecimento. 

Então, agora que você já conhece bem os métodos, a dica é revisar sua política de serviços gastronômicos e, a partir de uma análise das procuras pelo seu hotel, repensar a forma como está oferecendo os serviços aos seus clientes!

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